O presidente eleito, Jair Bolsonaro, voltou a fazer ontem as suas “lives”. Afirmou que haverá uma por semana. Impressionam o despreparo, a falta de informação, o improviso.
Não é mais o candidato a falar. Agora é o presidente eleito. O que diz tem peso. Foi uma quarta-feira pródiga em atirar primeiro para perguntar depois.
Como sabem, um de seus filhos, Eduardo Bolsonaro, publicou nas redes sociais um vídeo em que o pai aparece praticando tiro um dia depois de um homem ter matado cinco pessoas na Catedral Metropolitana de Campinas, deixando outras três feridas. Onyx Lorenzoni, futuro chefe da Casa Civil, já havia dito que isso em nada altera a disposição do futuro governo em facilitar a posse e o porte de armas.
Considero esse o ato mais destrambelhado de Bolsonaro desde que lançou a sua postulação à Presidência. Deveria era fazer uma pregação contra a violência. Escolheu dar tiros. Por que um presidente da República precisa demonstrar essa habilidade?
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