Na política e nos negócios, Fábio Tyrone (PSB) – prefeito de Sousa – é um homem de sucesso, um empreendedor bem sucedido e um político vitorioso.
Uma trajetória pública vez por outra confrontada por episódios de ordem pessoal.
O da vez é o que enfrenta agora sob a acusação de violência doméstica contra a jovem advogada Myriam Gadelha, filha de um histórico adversário, o falecido ex-prefeito Salomão Gadelha.
Denúncia da qual não cabe atenuante, afinal ele próprio é réu confesso, mesmo atribuindo a injustificável agressão a um ato de “legítima defesa”. Como se o termo técnico se aplicasse a situações do tipo.
Não é a primeira vez que o desvio de comportamento do cidadão Tyrone atropela o gestor de reconhecidos méritos e o político de trato cortês e diplomático.
Aqui e acolá, ele se mete num “barraco” e inevitavelmente atrai para si olhares e repercussão negativa.
Nesse caso, o seu estado explosivo não machucou apenas corpo e alma da vítima, que não se calou no silêncio.
Na solidão do seu travesseiro, Fábio Tyrone perceberá que também feriu, por consequência, o universo e consciência feminina e fez um rasgo na sua própria imagem.
E verá que de nada adiantará o esforço de fazer grandes obras em Sousa, se sua obra pessoal caminhar na contramão do justo, digno e aceitável.
O jovem prefeito precisa fazer as pazes entre CPF e CNPJ. A briga deles faz vítimas.
