Do rol de secretários mantidos por João Azevedo (PSB), destaque para quatro nomes com papéis estratégicos na gestão atual e na campanha que elegeu o novo governador. Figuras que terão peso na condução central do futuro governo.
Gilberto Carneiro, procurador geral do Estado:
Integrante da célula mater do Jardim Girassol, foi voz de peso no apoio à escolha de João (como candidato), de quem é amigo, e tem sido farol, na relação com o Judiciário, para as vitórias jurídicas da administração e retaguarda da defesa eleitoral durante o pleito. De todos, é o que mais acumula longevidade na colaboração com o “projeto” de Ricardo, com quem, desde 1998, “comeu muito sal”. Conseguiu a proeza da “blindagem” institucional do governo, em várias esferas, fato inédito por estas bandas. Tem credenciais, por mérito de construção, tijolo a tijolo, para entrar e sair em qualquer porta do grupo.
Livânia Farias, secretária de Administração:
Discreta, a advogada sousense conhece todas as entranhas do governo, tem visão macro da condução de políticas financeiras, de pessoal, concurso, licitações, obras e interação com secretarias vitais. Na eleição, passa por ela desenhos de estrutura e logística. É operacional e também peça política na interlocução de acordos. É nome respeitado por Ricardo e avalizado por João.
Waldson Souza, secretário de Planejamento:
Militante do “projeto”, ganhou projeção no Ricardo I na Secretaria de Saúde, quando peitou as principais crises no setor, tomou para si o discurso do líder, aguentou pressão e passou no teste. No Ricardo II, foi trunfo importante na gestão orçamentária e nome de proa na campanha de João. Fez os contatos com lideranças estaduais e locais e liderou a formatação de coligações e articulações políticas, período que estreitou ainda mais os laços com Azevedo. Foi um general que deu conta do recado.
Luís Tôrres, secretário de Comunicação:
O jornalista ganhou crédito quando topou assumir a Comunicação no momento de maior adversidade política da gestão, nas vésperas do rompimento do senador Cássio Cunha Lima, em 2014, quando a “derrota” de Ricardo estava pré-decretada. Segurou a onda e ajudou a construir, via comunicação, o discurso que virou o jogo. No segundo governo, nadou de braçada na elevação do patamar de aprovação do governo ao nível que deu a condição da eleição de João, um estreante na política. Na campanha, consolidou seu mérito na concepção do conceito encarnado com competência por Azevedo. No “neo-coletivo”, cresceu meteoricamente e ocupou espaço de um tamanho até então inimaginável para um “cristão novo”.