O que tem incomodado o círculo mais próximo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, é que Hamilton Mourão, seu vice, passou por uma espécie de repaginação nessa fase de transição.
Enquanto o titular parece apegado a dogmas ideológicos que podem custar caro ao país, o general resolveu fazer o discurso do pragmatismo, com uma pauta ultraliberal em economia, sem se meter na espinhosa seara dos costumes, que gera muito calor e nenhuma luz.
Os titulares sempre se incomodam quando seus respectivos vices são tidos como garantia de estabilidade, e de eventual solução, e eles próprios, como fontes de problemas. E começa a ser o caso.
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