Se não houver um fato novo, o prefeito interino de Cabedelo, Vítor Hugo (PRB), deve ser reeleito quando março e a eleição direta na cidade chegarem.
Ficou por conta e risco da vereadora Geusa Ribeiro (PRP), atual presidente da Câmara, a criação desse “fato”.
Ao lado do vereador Eudes Sousa (PTB), ela botou uma pedra no caminho de Vítor ao emplacar uma inusitada resolução legislativa, em votação contestada por vereadores. O dispositivo legislativo obrou uma eleição antecipada dos substitutos dos parlamentares afastados e presos, eleitos para a Mesa Diretora da Câmara.
Se a Justiça não derrubar, a manobra dá a Geusa o direito de, tal qual o atual prefeito, assumir interinamente a Prefeitura, a partir de janeiro de 2019. É quando expira o mandato de Vítor como presidente da Casa, condição que lhe alçou temporariamente à Prefeitura pelo vácuo aberto depois da Operação Xeque Mate.
Com aprovação popular acima da média e apoiado por vários partidos, Vítor Hugo caminha para a reeleição, mas agora tem uma pedra no sapato que atende pelo nome de Geusa. E ela promete incomodar.