Carlos Fábio Ismael chega ao dia da eleição da OAB carregando na bagagem uma trincheira de quase três anos, quando seu grupo político rompeu com a ainda embrionária gestão de Paulo Maia, do qual fora aliado meses antes na hercúlea vitória contra Carlos Frederico e CIA. De lá para cá, gastou esse tempo em contatos e articulações para formação de uma frente de oposição, mas não conseguiu unificar os opostos ao atual presidente e nem sustar o lançamento de Sheyner Asfora, apoiado por segmentos que votaram contra Maia na eleição passada. O racha não desanimou sua militância. Toda expectativa da sua campanha hoje é de esperar por uma surpresa. Nos bastidores, sabe-se: se não obtiver sucesso, essa será a última disputa de Carlos Fábio na OAB, instituição pela qual já exerceu diversos postos.