O governador Ricardo Coutinho (PSB) foi a estrela principal do Seminário Motores do Desenvolvimento, hoje, em Natal, capital do vizinho Rio Grande do Norte.
Num Estado em colapso financeiro, Coutinho compartilhou experiência de oito anos de gestão que encerra seu ciclo com funcionários em dia, contas equilibradas e obras.
Uma proeza comparando com o drama vivido pelos potiguares.
Ao lado da governadora eleita e conterrânea, Fátima Bezerra (PT), com quem tem boa relação, Ricardo defendeu, ao final do encontro, que Paraíba e Rio Grande do Norte têm que conversar muito.
Justificou a defesa pelos pontos comuns e citou o turismo, entre esses.
E tem razão. Os estados são pródigos em características geográficas e climáticas semelhantes.
A diferença entre os dois ao longo da última década situou-se no saldo de gestão. Sorte da Paraíba.
Quanto ao diálogo, com João Azevedo (PSB) e Fátima nos governos as portas dos palácios da Redenção e dos Despachos estarão escancaradas para conversas.
A proximidade ideológica é muito maior do que a curta distância entre Natal e João Pessoa.