Amigo de confiança, Julian Lemos tem trânsito livre com Jair Bolsonaro (PSL). É frequentador assíduo da casa do presidente eleito e um dos primeiros articuladores da campanha do capitão. A proximidade é o bônus que fez Lemos eleito deputado federal e principal interlocutor de Bolsonaro no Nordeste.
Mas tudo na vida também tem seu ônus. E Julian está provando do gosto amargo dele. Integrante da equipe de transição, nomeado pelo Governo Federal, o paraibano virou novamente notícia na mídia nacional.
Novas matérias sobre acusações de agressões físicas contra uma ex-mulher e uma irmão voltaram à baila em veículos de comunicação nacionais. Do Congresso em Foco à Folha de São Paulo.
Ao Blog, ele disse que as matérias envolvendo seu nome, publicadas na mídia nacional, são requentadas. “De seis em seis meses, são as mesmas coisas”, lamentou.
“Eu não respondo a nada, tão pouco estelionato. O processo foi arquivado há mais de oito anos. A Justiça absolve e você tem que todo ano responder? Eu sou limpo, é só olhar no Tribunal de Justiça. Eles não têm o que dizer. Falam na Lei Maria da Penha e quem me acusa vai à Justiça e diz que ‘não foi bem assim’”.
Na prática, não há fato novo e nem informação que já não tenha merecido reportagens. A não ser o fato dele ter ascendido a um posto que coloca-lhe em evidência e na posição de alvo. É o preço a ser pago.
E dessa fatura Lemos nem pode reclamar. Quem está na chuva…