Uma semana depois do fechamento das urnas, o prefeito interino de Patos, Bonifácio Rocha (PPS), acordou com um desejo incontrolável de fazer “equilíbrio fiscal”. E tomou uma decisão: exonerou todos os servidores com cargos de provimento em comissão da Administração Direta e Indireta da gestão e reincidiu todos os contratos de excepcional interesse público ou de outra natureza.
No Diário Oficial do Município, uma tentativa de justificativa. Só agora, dois meses após ter assumido à Prefeitura com o afastamento do titular, Dinaldo Filho (PSDB), Rocha descobriu a necessidade de redução de gastos para enfrentar a “grave crise financeira que transpassa o município de Patos”.
Até o domingo das eleições estaduais, Bonifácio tinha preferido segurar a onda e manter na estrutura do municípios contratados e comissionados. Passado o pleito, o interino promoveu a faxina e descartou os ‘indesejáveis’.
Austeridade pós-eleitoral. Coisas da política.