O fato denunciado hoje pela candidata ao Senado pelo Progressistas, Daniella Ribeiro, é ilustrativo da quadra de covardia, preconceito e ira nas redes sociais.
A vítima da vez foi Daniella, mas esse tipo de crime acontece corriqueiramente na arena digital praticado por gente escondida atrás da covardia e protegida pelo manto da clandestinidade.
Nesse caso, um servidor público lotado na PBtur.
Atacada por um perfil fake, com conteúdo até de baixaria, Daniella não se intimidou, reagiu e buscou responsabilizar o autor dos desaforos.
Alvo de investigação na Justica Eleitoral, ele terá que se explicar pelas agressões gratuitas e, quem sabe, pagar pelos crimes imputados.
Na pior das hipóteses, aprenderá que internet não é terra sem lei.
Para quem vive (literalmente) da pistolagem nas redes, fica a pedagogia: crime é crime e, portanto passível de punição. Na vida real e na digital.
Aguarda-se o repúdio formal dos movimentos feministas paraibanos ao covarde ato. Até porque – ao menos em tese – o combate ao preconceito contra mulher independe de partido ou ideologia.