Ele não. Ele sim. Essa é a nova tônica na reta final de campanha de 2018.
O que por si só já revela que o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, é um fenômeno a ser estudado. Para o bem ou para o mal, a eleição gira em torno dele e do ex-presidente Lula.
Uma na UTI e outro na cadeia. De lá, comandam o processo eleitoral e um enormidade de seguidores dispostos a tudo.
Se não houver mudança, os gráficos estão aí para mostrar a tendência de segundo turno entre o ex-capitão do Exército e o ungido de Lula, o ex-prefeito Fernando Haddad.
Concretizada, provará que o eleitor brasileiro está rodando num oito. Sai de um ponto e volta ao mesmo.
A eleição seguinte à uma grave crise política deveria apontar novos horizontes para além da bilateralidade, muito acima de um plebiscito do “nós contra eles”.
Mas, voltamos à estaca zero. O Brasil dividido entre o PT e o anti-PT. O Bolsonaro e o anti-Bolsonaro.
Chegaremos a outubro do mesmo modo como saímos das manifestações de 2016. Um país tão rico dividido no pobre debate entre “coxinhas” e “mortadela”.