Antes de sair por aí erguendo bandeiras e encampando argumentos polêmicos, próceres representantes da esquerda e da direita precisam se acautelar.
Dois dos temas mais levantados nessa dualidade são a liberação do aborto e o armamento da população.
Pesquisa recente do Instituto MDA recomenda uma certa precaução, se a opinião popular for levada em conta.
Em meio a toda essa violência, seria natural um apoio retumbante à liberação e flexibilização do uso de armas.
Não é o que a sondagem feita recentemente mostra.
50,1% responderam que o posicionamento a favor dessa isenção diminui a chance do candidato receber seus votos. A defesa pelas armas só agrada, “com muito gosto”, 24,3%.
Outros 62,8% disseram se sentir desestimulados a votar em candidatos que apoiam a descriminalização do aborto.
Quando defendem esses dois pontos, esquerda e direita estão representando e ouvindo quem? As ruas é que não são.