O auditor Renato Sérgio, conselheiro interino do TCE, deve ter achado algo muito grave nas contas da Prefeitura de Bayeux para chegar ao extremo de sugerir uma intervenção no município.
Ele é relator no Tribunal das contas da cidade, governada desde março último pelo presidente da Câmara, Mauri Batista, o conhecido Noquinha (PSL).
Mauri chegou ao poder depois de uma manobra entre os vereadores para derrubar o prefeito interino, Luís Antônio (PSDB). O tucano era acusado de pedir dinheiro a um empresário para impulsionar denúncias contra o prefeito Berg Lima, preso e afastado da Prefeitura após um flagrante de recebimento de propina.
O presidente da Câmara assumiu o cargo prometendo organizar o desmantelo administrativo da cidade e exonerar um exército de comissionados e contratados.
A julgar pelo pedido do conselheiro do TCE, cinco meses depois da posse a Prefeitura continua a mesma Casa de Noca.