Tudo até que corria bem e dentro do script programado. A política da boa vizinhança estava em pleno vapor, com direito a amabilidades até no debate da TV Arapuan. A trégua com o governo acabou hoje durante entrevista do senador José Maranhão (MDB), precedida de muito suspense.
Diante de repórteres, câmeras e microfones, Maranhão chamou de boatos especulações sobre sua saúde e atribuiu a origem e disseminação ao Palácio da Redenção.
“Estamos enfrentando dois poderes, Governo do Estado, que dali do Palácio da Redenção comanda os correligionários na tentativa de desautorizar a candidatura cuja origem está no povo. Nós não somos uma candidatura que tivesse resultado de cambalachos dentro dos gabinetes oficiais”, acusou.
Como antevemos aqui no Blog, o senador usaria a coletiva para principalmente assegurar sua boa saúde, enterrar especulações e ganhar manchetes. Conseguiu.
Ninguém, porém, esperava que fosse tão enérgico ao ponto de mandar para as cucuias a saúde de da convivência amistosa com o governo.
Depois dessa, o prontuário antes dado como certo de aliança no segundo turno mudou. O que era tendência agora foi parar no hospital.