O deputado federal Veneziano Vital foi atraído ao PSB, logo após a decisão do governador Ricardo Coutinho de ficar no Governo.
Alí, via-se como certa uma vaga de Ricardo ao Senado. Ao chamar Veneziano, Ricardo estava transferindo para ele esse privilegiado espaço.
Na reta final das convenções, o PSB saca a candidatura do deputado Luiz Couto e retira de Veneziano a indicação do suplente e presidente estadual da sigla.
Edvaldo Rosas migra para a suplência do padre. Um movimento que, no mínimo, deixou aliados do ex-prefeito de Campina Grande de cabelo em pé – sem trocadilhos.
Sobrou a Veneziano acolher a indicação do nome de João Teodoro, do DEM.
No debate da pré-campanha, a primeira-dama pessoense, Maísa Cartaxo, foi alçada ao tabuleiro e disputada nos bastidores tanto pelo senador Cássio Cunha Lima quanto pela deputada Daniella Ribeiro.
Sabiamente, o prefeito Luciano Cartaxo retirou-a do páreo para não desagradar e nem privilegiar qualquer um dos pleiteantes.
Fechadas as convenções, um dia depois delas, Daniella anuncia Diego Tavares, ex-secretário de Cartaxo e braço de confiança do prefeito, na primeira suplência, quando as duas vagas de Cássio já estavam fechadas.
Mal comparando, Diego está para Luciano tanto quanto Edvaldo está para Ricardo.
Daí, inevitável em Cássio e Veneziano a sensação de pulgas roçando as orelhas…