A hora H – Heron Cid
Opinião

A hora H

3 de agosto de 2018 às 10h19 Por Heron Cid
Na Paraíba, chegou a hora da onça beber água: de qual tamanho sairão das convenções Lucélio Cartaxo, João Azevedo e José Maranhão?

São meses de conversas, revezes ou avanços, casamentos ou foras. A fase preparatória de articulações, os conchavos, acordos e alianças desembocam nas convenções.

Na Paraíba, mais do que em qualquer estado da face do Brasil, a maior parte das definições só ocorre na reta final.

E por que a coisa só acontece mesmo nas barbas do prazo fatal? Porque o que está em jogo não são programas, ideias e nem muito menos afinidades ideológicas. Na mesa, projeto de poder.

O ambiente nacional, admita-se, seguiu à risca esse modelo pouco ou nada republicano. Ainda hoje, sexta-feira, tem candidato a presidente sem vice, como é o caso do PT de Lula (quem diria…).

Aqui no Estado, partidos ainda protelam e bem que gostariam de esticar um pouquinho mais o prazo até depois de domingo, mas não podem fugir.

Mas chegou a hora de saber quem é quem. E quem tem bala na agulha.

O saldo das convenções representará muito da perspectiva de vitória. Numa eleição que deve ser vencida no detalhe, o arco de aliança tem poder para fazer a diferença.

Para o bem, ou para o mal.

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