São meses de conversas, revezes ou avanços, casamentos ou foras. A fase preparatória de articulações, os conchavos, acordos e alianças desembocam nas convenções.
Na Paraíba, mais do que em qualquer estado da face do Brasil, a maior parte das definições só ocorre na reta final.
E por que a coisa só acontece mesmo nas barbas do prazo fatal? Porque o que está em jogo não são programas, ideias e nem muito menos afinidades ideológicas. Na mesa, projeto de poder.
O ambiente nacional, admita-se, seguiu à risca esse modelo pouco ou nada republicano. Ainda hoje, sexta-feira, tem candidato a presidente sem vice, como é o caso do PT de Lula (quem diria…).
Aqui no Estado, partidos ainda protelam e bem que gostariam de esticar um pouquinho mais o prazo até depois de domingo, mas não podem fugir.
Mas chegou a hora de saber quem é quem. E quem tem bala na agulha.
O saldo das convenções representará muito da perspectiva de vitória. Numa eleição que deve ser vencida no detalhe, o arco de aliança tem poder para fazer a diferença.
Para o bem, ou para o mal.