Ana Amélia topa ser vice de Alckmin – Heron Cid
Bastidores

Ana Amélia topa ser vice de Alckmin

2 de agosto de 2018 às 21h26 Por Heron Cid
A senadora Ana Amélia (PP-RS) (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

A senadora Ana Amélia (PP-RS), 73 anos, será a candidata a vice-presidente na chapa encabeçada por Geraldo Alckmin (PSDB). Segundo lideranças dos partidos que compõem o chamado Centrão e do PSDB, o martelo foi batido nesta quinta-feira, 2, quando a pepista gaúcha aceitou o convite de Alckmin. Ela foi indicada pelo grupo, composto por PP, DEM, PR, PRB e Solidariedade, para ser a companheira do tucano na disputa pela Presidência da República.

O anúncio oficial da chapa será feito após PSDB e PP resolverem acordos regionais, como no Rio Grande do Sul, estado de Ana, onde os dois partidos têm candidatos ao governo do estado. A convenção que oficializará Alckmin como candidato tucano ao Palácio do Planalto está marcada para o sábado, 4, data em que ele pretende já ter sacramentado a senadora como vice.

Geraldo Alckmin tinha Ana Amélia como nome preferido entre os que passaram a ser analisados como possíveis vices desde que o empresário Josué Gomes da Silva, dono da Coteminas e filho do ex-vice-presidente José Alencar, rejeitou compor chapa com ele. Nesta quarta-feira, o presidenciável declarou que a escolha estava entre sete nomes. Por fim, acabou escolhendo Ana Amélia, que disputou sua primeira eleição em 2010 e foi eleita ao Senado.

O ex-deputado federal e ex-ministro Aldo Rebelo (SD) era um dos cotados para a vaga, assim como chegaram a ser ventilados, dentro do próprio PP, partido com maior bancada na Câmara entre os do Centrão, os nomes da vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho, e do empresário Benjamin Steinbruch, recém-filiado à legenda.

O ex-ministro da Educação e deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE) e a deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS) também foram cogitados, mas sofreram resistência dentro do grupo de partidos porque já há um acordo entre as legendas para reconduzir o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao posto em 2019. Na visão das siglas, acumular a chefia da Casa e a vice-presidência seria “demais” aos demistas.

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