Cuidar da imagem de um candidato à Presidência da República do tipo “Ame ou odeie” é uma delicada missão, vamos combinar. Essa é a tarefa do publicitário paraibano Lucas Salles, contratado pela campanha de Jair Bolsonaro (PSL) para cuidar do marketing eleitoral.
O nome de Lucas ganhou o Brasil no fim de semana, a partir da notícia de sua escolha por Bolsonaro.
Salles admitiu: o convite surpreendeu. “Não fizemos lobbie nenhum. Eu acredito na mão de Deus. Não acontece por acaso”.
O interlocutor das conversas foi outro paraibano, Julian Lemos, vice-presidente nacional do PSL.
Lucas terá de vencer o duro desafio de resumir a mensagem de Bolsonaro em 3 segundos em cada horário de propaganda gratuita. Duas por dia.
“Quem me conhece sabe que trabalho sempre com conceitos verdadeiros”, sentenciou, durante entrevista por telefone ao Arapuan Verdade – Rede Arapuan de Rádio.
A arma contra o insignificante tempo no rádio e na TV é a criatividade, em primeiro lugar, e as redes sociais, em segundo. Nesse quesito, Bolsonaro leva vantagem. Ele tem 100 milhões de seguidores.
O marketing da campanha não vai interferir, por exemplo, na forma do candidato se expressar e se comunicar, priorizando uma linguagem fácil.
“Existe uma forma de falar própria e ele é aberto. Ele é um candidato que ama os valores da família, a pátria. Ao tempo que é liberal, ele também não quer entregar as riquezas do País”.
Antes de começar seu trabalho, Lucas está convencido de uma coisa: “Brasil precisa de um líder que tenha temor a Deus”.
Esse líder, na visão de fé de Lucas, é o (Jair) Messias Bolsonaro.