Nunca antes na história desse País – como acentua o adágio do ex-presidente Lula -, arranjar um vice para uma chapa presidencial foi tão difícil.
Todas as grandes candidaturas ao Planalto estão sofrendo dessa escassez.
A começar do PT, que tem em Lula seu bastião temporário.
Embora líder nas pesquisas, o ex-metalúrgico não consegue achar companheiro de outro partido afim de figurar na sua chapa.
Nem o Centrão, recentemente incorporado a Geraldo Alckmin, tem consenso. Josué Alencar, do PR, mais cortejado, disse “não”.
Jair Bolsonaro – bem situado nas pesquisas – viu a escolha da advogada Janaína Pascoal – um arranjo dentro do seu próprio partido – ir por água abaixo.
Ciro e Marina passam pela mesma dificuldade.
À poucos dias do prazo final das convenções, todos os candidatos estão em vias de andar com uma placa na mão: procura-se um vice.