Collor e a passagem do tempo. Por Frederico Vasconcelos – Heron Cid
Bastidores

Collor e a passagem do tempo. Por Frederico Vasconcelos

15 de julho de 2018 às 08h57 Por Heron Cid
Presidente da República Fernando Collor de Mello no momento de sua renúncia, em dezembro de 1992. (Fotos: Wilson Pedrosa-29.dez.1992/AE e Divulgação)

No dia 29 de dezembro de 1992, o presidente Fernando Affonso Collor de Mello “consultou várias vezes o relógio para anotar o horário exato em que assinaria a sua saída da Presidência da República”, informa a legenda da foto de Wilson Pedrosa, da Agência Estado, reproduzida neste post.

Segundo relato do repórter Wilson Silveira na edição de 30 de dezembro de 1992, na Folha, a renúncia ocorreu às 9h34, exatamente 22 minutos depois da abertura da sessão de julgamento do processo de impeachment, no Senado.

Durante entrevista concedida a Thais Bilenky e publicada nesta sexta-feira (13), na Folha, o senador Fernando Collor (PTC), depois de uma pergunta, “telefona do fixo para um assessor e pergunta que horas são”.

Em seguida, pede desculpas à repórter.

Uma marca registrada da Era Collor foi a frase estampada em sua camiseta: “O tempo é o senhor da razão”.

Em campanha para voltar ao Planalto, com 1% de intenção de voto e a rejeição mais alta, réu acusado de corrupção, lavagem e organização criminosa, Collor diz na entrevista que “haverá na Justiça um momento em que a minha inocência irá prevalecer e a verdade virá à tona”.

Folha

Comentários