Entre maranhistas e cartaxistas, uns mais e outros menos, mas a tese levantada ontem pelo experiente deputado federal Marcondes Gadelha ressoou nos ouvidos da Oposição.
Gadelha falou sobre a possibilidade (ou necessidade) de José Maranhão e Lucélio Cartaxo, ambos candidatos oposicionistas, juntarem forças no mesmo palanque e ainda no primeiro turno.
Ainda dá para colar esse cristal quebrado? A priori, sim. Até onde a vista alcança, não há das duas partes nenhuma ofensa ou declaração grave.
O respeito mútuo, ao menos publicamente, foi preservado, entre os dois agrupamentos. A cisão ocorreu pelo choque e conflito de interesses e projetos.
Ao Blog, simpatizantes das duas alas compartilharam reflexão sobre o tema. Para a Oposição, a reunificação teria simbolismo conceitual e forte apelo de soma eleitoral.
No mínimo, seria o fato novo da campanha e deixaria a candidatura governista numa situação pra lá de desconfortável.
A questão é: quem topa ceder?
De posse de números alvissareiros nas pesquisas quantitativas, Maranhão tem uma carta na mesa.
Já Lucélio tem ao seu favor indicadores qualitativos que apontam para uma renovação e o pragmatismo de uma coligação já bem encaminhada.
Quando os dois lados têm trunfos, o jogo fica duro.