Política é terreno fértil para paixões, ódios e amores, sentimentos que, nessa matéria, às vezes bruscamente se transformam de um para outro.
Na Paraíba de pré-campanha, o flerte da vez é o do PSB com o PP, do clã Ribeiro.
Com o pé na janela do Senado, a deputada Daniella Ribeiro está sendo cortejada, dia e noite por articulistas do Jardim Girassol. E o enlace não está descartado, apesar do histórico rigorosamente oposicionista da parlamentar campinense.
Sem esperar tempo ruim, o DEM se postou como noiva da vice de Azevedo. Ao seu favor, o histórico de longevidade e os apoios desde 2010.
O PT até tenta forçar barra para entrar na relação, mas por enquanto está na fila do buquê. Terá que fazer esforço grande e espichar o braço para alcançá-lo.
A aproximação é vista com certo receio pelo staff da pré-candidatura do deputado Veneziano Vital (PSB), que chegou primeiro à família e carrega o diferencial de ter certidão de filiação do partido governista.
O PSC, da família Gadelha, namora em estágio avançado com a pré-candidatura do senador José Maranhão ao Governo. Mas, por trás de Zé, pisca o olho para Luciano Cartaxo (PV) e Romero Rodrigues (PSDB).
A postulação de Lígia Feliciano, do PDT, anda faceira e solteira. Ouve acenos de todos os lados, mas não tem pressa de casar. O dote/coligação que garante a reeleição do deputado Damião Feliciano tem peso no “sim”.
Apesar das desconfianças iniciais do relacionamento, o noivado do PV e do PSDB caminha para o altar.
Aguarda-se, com certa apreensão, a chegada à igreja do senador Raimundo Lira, do PSD, ausente dos últimos dias e com risco, se não se apressar, de perder a cerimônia.
Em se tratando de Paraíba, até as convenções todo mundo dar em cima de de todo mundo. O resultado das paqueras é quem define se a coisa evoluiu à aliança o ou fica só na amizade. Mas é bom que se diga: geralmente, quem leva o ‘fora’ não resiste à dor de cotovelo e guarda sentimento de vingança.