Uma hora de entrevista. Nenhuma declaração ácida, nenhum comentário contundente e zero de citações negativas ao governador Ricardo Coutinho.
O resumo não é de um bate papo com um aliado do socialista. É a descrição da entrevista ao autor do Blog, ontem, dada pelo vice-prefeito Manoel Junior, pré-candidato ao Senado pelo PSC.
Antes implacável no combate ao Governo do PSB, Manoel deu uma trégua ao estilo corrosivo na desconstrução da gestão ricardista.
O figurino deu lugar ontem a um ex-deputado comedido nas palavras, muito mais preocupado em apresentar ao eleitorado e ao público o saldo de sua trajetória no Executivo e no Legislativo.
Junior concentrou-se em demarcar território do perfil, não do campo partidário. Fixou-se em dizer que é o relator da Lei da Repatriação, que salvou estados e municípios ano passado, autor do relatório que subsidiou o PAC da Seca e e criador das leis do teste do coraçãozinho e da vacina pneumocócica, universalizados na rede pública de saúde.
Ainda com candidatura avulsa e sem coligação definida, apesar de seu militante histórico de Oposição, Manoel percebeu que não vale a pena a guerra pela guerra.
Trocou os espinhos das mãos pelas flores do caminho. Namora a fase paz e amor.