Todo mundo pergunta no universo político como o discurso da vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) pode se sustentar, sendo ela defensora das “ideias” de um Governo que já tem um candidato ungido pelo próprio governador Ricardo Coutinho (PSB), o ex-secretário João Azevedo.
Ela deu a resposta hoje ao Rádio Verdade, da Rede Arapuan de Rádios, com uma palavra: “independência”.
A expressão foi sacada por Lígia pelo menos umas cinco vezes, na entrevista ao autor do Blog e a jornalista Adriana Bezerra.
Uma das frases: “O governador tem que ter autonomia, independência”.
Outra: “Se eu for eleita governadora, acima de mim, só Deus e o povo. Não vai ter ninguém dizendo o que vou fazer”.
Lígia não se intimida com a falta de apoio de partidos. “Eu enfrento máquinas poderosas, mas eu acredito no poder do povo”.
Sobre o bombardeio socialista ao projeto de reeleição do seu marido, o deputado Damião Feliciano (PDT), ela deixou de lado a indiferença.
“Ninguém fica feliz com injustiça. Me mantenho na minha calma e determinação, porque vejo que meu propósito é maior do que as picuinhas da política, porque minha causa é maior. O resto eu coloco na mão de Deus”.
“Eu sempre nadei contra a maré”, arrematou uma Lígia que enfrenta tsunami de obstáculos. Sem sinais de medo.