A Polícia Federal nem confirma nem nega o fato. Em maio do ano passado, negou que tivesse se valido de chip para seguir os passos do então deputado Rocha Loures (PMDB-PR), assessor especial do presidente Michel Temer, filmado em São Paulo carregando uma mala com R$ 500 mil, propina que recebera do Grupo JBS.
Loures livrou-se da mala remetendo-a à Polícia Federal com R$ 35 mil a menos. No dia seguinte, devolveu o restante. Quer dizer, portanto: ele abriu a mala e mexeu no seu conteúdo. Aí mora o perigo. Malas com chips podem ter ajudado a polícia a apreender a fortuna de R$ 51 milhões do ex-ministro Geddel Vieira Lima.