O ministro Eliseu Padilha afirmou que o governo fez “um sacrifício muito grande” para bancar o subsídio ao preço do diesel. Faltou dizer que boa parte deste sacrifício será empurrada aos mais pobres, que vão sofrer com os cortes em programas sociais.
A equipe econômica cancelou despesas de mais de R$ 1,2 bilhão. A tesoura atingirá o orçamento de áreas como saúde, educação, saneamento e habitação popular. Os cortes estão detalhados em 36 páginas de uma edição extra do “Diário Oficial da União”.
Só o Ministério da Saúde vai perder R$ 160 milhões. Serão afetados os hospitais universitários, o atendimento às populações indígenas e a Rede Cegonha, que acompanha as gestantes.
O governo também voltará a tirar dinheiro de vitrines da gestão petista, como o Farmácia Popular e o Mais Médicos. Os dois programas, que já foram achatados na gestão Michel Temer, vão sofrer novos cortes de R$ 45 milhões.
O Globo