Só quem precisa sabe o papel e importância dos dois hospitais de emergência e trauma da Paraíba. O de João Pessoa atende toda a região metropolitana e municípios mais distantes. Antes da instalação do gêmeo em Campina Grande, recebia gente de todos os recantos do Estado.
O Dom Luiz Gonzaga, na Rainha da Borborema, desafogou a unidade de João Pessoa e permitiu um avanço: diminuiu as distâncias e aumentou as chances de vidas de pacientes traumatizados oriundos do Interior.
Mesmo assim, em muitos casos, as centenas de quilômetros ainda separam vida e morte e nem todos conseguem chegar a tempo de encontrar um hospital bem equipado e com quadro clínico especializado e de primeira qualidade. Muitos paraibanos morrem no caminho.
Um Hospital de Trauma no Sertão do Estado aplacaria essa demanda e garantiria ao sistema de saúde uma linha de atendimento qualificado em toda espinha dorsal do Estado, dividida na prática geopolítica em três eixos.
Em agenda na região, ontem, o pré-candidato ao Governo pelo PV, Lucélio Cartaxo, tomou para si essa reivindicação dos sertanejos e a inseriu como proposta de programa para o debate eleitoral de 2018, diante de lideranças políticas e prefeitos. E fez bem.
Pela importância, o tema deve e merece ser discutido. Sem traumas.