Desde que fora lançado, no começo em meio à descrença, e depois referendado pelo maior partido da Oposição, o PSDB, o ex-candidato ao Senado Lucélio Cartaxo (PV) ainda não havia falado.
Alçado circunstancialmente pela saída do irmão (Luciano Cartaxo) do páreo, Lucélio preferiu passar a fase embrionária da pré-candidatura em articulações, avaliação e preparação interna.
O Frente a Frente, da TV Arapuan, ontem, foi seu primeiro teste de saída. E no programa – apresentado pelo autor do Blog – ele não teve vida fácil.
O pré-candidato ao Governo pelo PV enfrentou uma bateria de perguntas do autor do Blog, de colegas do Sistema Arapuan e do público telespectador.
Das mais comuns e brandas às mais apimentadas, Lucélio precisou responder, uma a uma. E não negou fogo a nem as mais indigestas.
Falou de forma serena sobre a Operação Irerê, que investiga a execução da obra da Lagoa, objeto recorrente de ataques dos seus adversários.
Não titubeou ao refutar a impressão automática de que está na disputa pela sombra e força política do irmão.
Foi instigado a falar sobre a suspensão do Bloco Picolé de Manga, braço do Instituto Educacional Picolé de Manga.
Também teve que responder qual é a sua participação efetiva nas políticas públicas da gestão municipal, em João Pessoa, da qual sinaliza como referência para sua campanha, se não exerce nenhum cargo nela.
Passeou sobre os temas políticos, as dificuldades para congregar todos os partidos de Oposição, diante dos primeiros amuos de siglas, como o PP.
Farmaceutico de formação, Lucélio Cartaxo demonstrou que já entrou no embate com receita para todo tipo de problema. E carregando na manga a fórmula das soluções.
Diagnóstico do primeiro teste de fogo: para cada ‘patologia’, Lucélio ministrou um remédio, ser perder o controle da situação e sem se abespinhar. Se mantiver essa perfomance, vai deixar adversários doentes…