Com a indefinição da Oposição e a consequente saída do prefeito Luciano Cartaxo (PV) do páreo da sucessão, Manoel Junior foi o maior prejudicado, até aqui.
Antes, Junior teve que renunciar ao cobiçado mandato de deputado federal. Depois, administrar os poucos espaços na gestão municipal e aguardar a saída de Luciano para, finalmente, ser compensado.
Compensação, que todos sabem, não veio.
No MDB, Manoel estava preso e amarrado para a onça comer. A opção pela saída e filiação ao PSC foi uma tábua encontrada para voltar à navegar na sucessão de 2018.
Em novo partido, Junior – pela sua envergadura pessoal e currículo político – pode agora reivindicar participação em chapa majoritária. Ou seja, volta ao jogo, no mínimo.
Se ficasse no MDB, seria só dissidente de luxo. No máximo.