A decisão do desembargador Carlos Beltrão, recém empossado, deu o tom de sua postura no Tribunal Regional Eleitoral.
Beltrão atendeu pedido do Ministério Público e proibiu a presença do secretário João Azevedo, ungido pré-candidato do PSB, de participar das sessões do Orçamento Democrático.
Foi além: recomendou que o governador Ricardo Coutinho se abstenha de fazer menções e propaganda velada à pré-candidatura socialista durante os eventos, pagos com o dinheiro público.
Pela brandura como vinha sendo tratado no TRE, o Governo experimentou pela primeira vez nos últimos anos uma decisão mais quente.