Nem Cássio Cunha Lima, Pedro, Manoel Junior e muito menos João Azevedo. O grupo político do prefeito Luciano Cartaxo (PSD) quer entrar no mês de abril com uma candidatura com seu legítimo DNA.
Na praça, o nome do farmacéutico e ex-candidato ao Senado, Lucélio Cartaxo, irmão gêmeo do prefeito.
Dentro do staff cartaxista, a opção de Lucélio aparece como estratégia para auto-afirmação, cumprindo o script do movimento de independência política.
Ao sair do páreo, Luciano quer demonstrar força própria para botar seu time no tabuleiro que julgar mais conveniente.
Ao que parece, não quer entrar no jogo pelas mãos de terceiros. Muito menos ficar a reboque.
Agora, com partido próprio, o PV, a ordem é fazer valer a conquistada autonomia política.
Ao apresentar a carta Lucélio, que ainda visivelmente carece de substância política própria, Luciano marca posição no território e cria ambiente para negociar com os dois lados.
Ou, se necessário, aciona a terceira alternativa: sair em faixa própria, delimitando, definitivamente, seu espaço e construindo um grupo político para chamar de seu.