Os próximos dias, vinte e oito para ser mais exato, serão de expectativas e certa tensão dentro do Jardim Girassol.
Tudo, sem exceção, qualquer movimento ou conjectura, orbita em torno da decisão do governador Ricardo Coutinho, no já famoso 7 de abril.
Independente da opção de Ricardo, esse período é vital para a pré-candidatura do secretário João Azevedo, o ungido até aqui do PSB para a sucessão estadual.
Por que? Porque, se quiser mesmo impor a candidatura, João tem que pessoalmente consolidá-la, antes do veredicto de Ricardo.
Fortalecer sua postulação perante partidos políticos, prefeitos e lideranças e, especialmente, conquistar certa autonomia de voo.
Em resumo: sair do cordão de dependência de Coutinho. E isso não significa, nem de longe, desprezar o maior cabo eleitoral da disputa.
Pelo contrário.
É conquistar para si o protagonismo reivindicado pelo eleitor para que, chegando 7 de abril, sua caminhada tenha a mesma pisada. Seja qual for a estrada que Ricardo vai pegar.