A saída do prefeito Luciano Cartaxo do campo deixou o jogo aberto no PSDB. A tática do time tucano agora passa a ser automaticamente apostar todas as suas fichas no seu melhor jogador.
Desde o ano passado, o prefeito Romero Rodrigues vestiu a camisa e nunca aceitou ser colocado na reserva. Passou a partida se movimentando e marcando posição.
Legitimamente, pela liderança própria que alcançou e pelo reconhecimento popular da avaliação do seu governo, Rodrigues tem a vez assegurada nesta Copa de 2018.
O PSDB, fragilizado com o movimento ríspido de Cartaxo, mais do que nunca precisa de um atleta do nível técnico de Romero para jogar com chances neste campeonato.
O partido não tem mais tempo para prorrogações e espera pela definição do seu camisa 10, até o dia 7 de abril, prazo fatal da desincompatibilização.
Leve e bom de gol no Compartimento da Borborema, Romero tem como desafio furar a bolha em João Pessoa, operação que receita uma aliança, por exemplo, com Luciano Cartaxo, jogada não muito fácil para o humor do momento.
Ao tempo que necessita atacar, em curto espaço de tempo, Rodrigues joga na retranca com seu vice, o ex-prefeito Enivaldo Ribeiro. Entre os dois não há entrosamento, digamos assim.
O fato é que a bola está no pé de Romero no centro do estádio das atenções. Cabe a ele duas opções: seguir o caminho de Luciano e preservar o troféu já conquistado ou a ousadia de driblar as dificuldades, arriscar e disputar o título mais cobiçado.
Ou terá jogado até aqui apenas para tirar Luciano de campo?
Qual sua aposta?
