Uma vez detido, será levado para uma delegacia onde quase sempre faltam meios para que seus crimes sejam investigados com a reunião obtenção de provas capazes de sustentar uma condenação.
Se solto for, voltará ao crime. Se não for, se aliará no presídio a alguma facção criminosa que de lá dá comanda os que estão aqui fora. Seu lugar na linha de frente do crime já terá sido ocupado por outro.
Na cadeia será tratado como um preso comum, embora não seja um preso comum. O criminoso comum não subjuga populações inteiras, não enfrenta o Estado à bala, não está disposto a matar ou a morrer.
Enquanto questões como essas não forem enfrentadas e o Estado ignorar que não basta reprimir, é preciso suprir as necessidades das pessoas como manda a lei, intervenções como essa no Rio não darão em nada.