Até que evoluímos nessas duas décadas. Em projetos específicos, nossos últimos gestores aplicam o princípio da necessária continuidade e conclusão.
Tem sido assim com o Centro de Convenções, o programa rodoviário e o Canal Acauã-Araçagi, obras de três governos, cada um cumprindo determinada parte. Uns mais outros menos.
A Paraíba vem fazendo o dever de casa no aspecto da infraestrutura e recuperando o tempo perdido de atraso em relação a outros estados vizinhos.
A bancada federal, por exemplo, demonstra sintonia em temas comuns e as convergências são maiores do que as divergências.
Falta ainda ao Estado aquele projeto com impacto de uma política redentora e de longo prazo. E este emblemático ano de 2018 inspira o aprofundamento deste debate vital para o futuro dos paraibanos.
Ontem, no Frente a Frente, da TV Arapuan, um time de especialistas discutiu desafios e perspectivas da Paraíba. Todos foram consensuais neste ponto: a necessidade de um projeto que permita o Estado ir mais longe.
Wilbur Jácome, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Luciano Albino, doutor em Sociologia e Desenvolvimento Regional pela UEPB, Nelson Rosas, economista da UPFB, e a jornalista Beth Torres, especialista em gestão de imagem, pontuaram essa direção.
A Paraíba precisa de consensos mínimos para encaminhar metas máximas. Planejamento que vá além de governo A ou B, partido C ou D. Um caminho que cada paraibano ou instituição social possa sentir-se parte – da formatação ao longo percurso da execução.
Se não vem do fruto da maturidade e desprendimento de nossos representantes, que brote da iniciativa da própria sociedade e de seus organismos. A Paraíba pode e deve colocar na mesa de 2018 o que ela projeta para o seu futuro. Um projeto cujo único dono sejam os paraibanos.
