Contundente no acompanhamento e fiscalização do uso da águas da Transposição do Rio São Francisco, a procuradora da República em Monteiro, Janaína Andrade considerou que a Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) não tem estrutura para gerir o recurso natural. Ela questiona o Termo de Cooperação firmado entre os Governos da Paraíba e Pernambuco para uso das águas do Rio Paraíba.
“Paira dúvida acerca do nível de complexidade de compensação de cota de água entre estados, especialmente quando se sabe que a Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) da Paraíba não tem estrutura para gerir o recurso natural que existe, imagine gerir e separar água do rio Paraíba do rio São Francisco. E ainda, a dúvida sobre quem vai pagar a conta pela água tratada. Paraíba ou Pernambuco? Enfim, embora possível teoricamente a compensação de cotas de água, não foram apresentados estudos técnicos para a operacionalização”, afirmou a procuradora.
Um reunião ocorrerá na sexta-feira (19) com deputados federais e o secretário João Azevêdo para debater a Transposição e o Termo de Cooperação.