As milhares de crendices, com os mais diversos nomes apregoam que seus nomes e suas doutrinas foram criados por Deus, por Jesus.
Na verdade, Deus não deu nome, nem nacionalidade a nenhuma religião. Jesus, o maior líder religioso de todos os tempos, frequentava as Sinagogas Judaicas e até outros templos, pagãos, era tolerante e amava aos outros, demonstrava com isto, respeito às pessoas, pela escolha e forma de doutrina que cada um queria seguir e onde fazê-lo. Era o exemplo de amor e respeito ao próximo, sempre reprovando qualquer forma de violência e intolerância religiosa, era o exemplo para todas as gentes e com muita espiritualidade.
Apesar das nossas observações, o que se vê é violência religiosa praticada pelos adeptos de todas as religiões, resultando genocídios, em guerras, tudo na verdade estando ligado a busca pelo dinheiro e pelo poder, pois na verdade cada credo tem seu nome, seus endereços, seus rituais, criados por nós homens que somos cheios de fraqueza, egoísmo e pulsões pelo poder, pela riqueza, pelo amor, pela beleza, pela superioridade e pelo sexo.
Podemos comprovar isto no dia a dia, católicos e protestantes não se suportam e por isto com outros crentes como Judeus, Islamitas, Budistas, são responsáveis pelo sacrifício de muitas vidas a exemplo das cruzadas das colonizações, da inquisição, do que Moisés mandou fazer quando viu o seu povo adorando o bezerro de ouro e mandou os Levitas matarem 3 mil, aproximadamente dos próprios Hebreus, os Budistas perseguindo povos de outras religiões com uso de violência, como fazem atualmente em Mianmar, os Mulçumanos defendem abertamente a guerra santa, vivendo em eternos conflitos com os outros povos e até mesmo entre si.
Na verdade existe uma permanente luta pelo poder já que todos esquecem de amar a Deus e agem em desconformidades com a Lei divina. As milhares de religiões alimentam a mente, distanciando-se de Deus, pois ele que alimenta a alma e consagra a espiritualidade, pratica o amor, enquanto que as crendices resultam em intolerância e indiferença de uns para com as outros.
Em verdade a única coisa que liberta o homem, unindo as almas a um só princípio é a espiritualidade, o amor divino.
Como sabemos e testemunhamos, a religião é criada por nós mesmos que somos cheios de fraquezas, e por isto na prática dela, registramos muitos erros e as crenças nãos são apenas uma são milhares, enquanto que a espiritualidade é única.
Na religião nota-se o fanatismo daqueles que necessitam de alguém para lhes dizer o que fazer e querem ser guiados, conduzidos por outrem. A espiritualidade está naqueles que prestam atenção a sua voz interior. As religiões tem muitas regras dogmáticas, e sempre, nos seus cultos fala-se em castigo e no fogo do inferno. A espiritualidade nos convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo. A religião está sempre ameaçando e amedrontando, enquanto que a espiritualidade nos dá paz interior.
Na religião ouve-se a todo o momento falar de pecado e culpa. A espiritualidade nos diz: “aprenda com os erros”.
Em todas as religiões vemos que se reprime tudo, nos fazemos falsos. A espiritualidade é transcendental, superior, nos fazendo verdadeiros.
Apesar de frequentar a igreja católica, bem como a evangélica, tenho a convicção que a religião não é Deus. A espiritualidade é que é tudo, e, portanto é Deus. Embora como cristão, acredito na palavra de Jesus que só prega o bem e os que o seguem são espiritualizados. Jesus que foi e é o mais inteligente e grande sábio da humanidade.
Ainda restam muitos outros aspectos a considerar, entre eles o de que toda religião inventa, mas a espiritualidade descobre.
A religião não indaga e não questiona, porém, podemos afirmar que a espiritualidade questiona tudo.
A religião promete para depois da morte, a espiritualidade é encontrar Deus em nosso interior durante a vida. Cada um de nós é a sua própria religião e a sua própria igreja, desde que voltados para espiritualidade, que possamos nos conduzir priorizando o amor a Deus e o amor ao próximo seguindo e praticando a palavra de Deus.
Que me perdoem todos os que não pensam assim, mas nas religiões tenho visto a abundância de violência, de intolerância, de ódio, exagero de escassez de amor, além de hipocrisia e pouca solidariedade. Portando a minha religião é o amor, e este tema é pertinente a esta data natalina para que tenhamos a convicção em todos os momentos que devemos amar a Deus sobre todas as coisas.