O governador Geraldo Alckmin, ele também um defensor da saída do PSDB da base, mas sem prejudicar o Brasil, ainda não assumiu a presidência da sigla, mas é como se já tivesse assumido. Eis aí: é chegada a hora de demonstrar efetiva liderança e bater o martelo: “Somos a favor da reforma como está, já bastante mitigada, e não cabe ao nosso partido ficar defendendo acúmulo de aposentadoria e privilégio para servidores”.
Procedendo assim, estará, então, a demonstrar que, se era falsa, ao menos para alguns, aquela história de que o rompimento não implica fugir das questões difíceis e das responsabilidades com o país, as circunstâncias a tornaram verdadeira.
Chegou a hora de Alckmin demonstrar que é, de fato, um líder de dimensão nacional e garantir 46 votos em favor da reforma. Não porque seja candidato a ditador. Mas porque é candidato a pôr o país nos eixos. Ou não é?