Em nome do projeto do irmão, Lucélio Cartaxo já abriu mão várias vezes de entrar em processos eleitorais.
Na primeira vez que colocou o nome na urna, deixou uma eleição pavimentada de deputado federal e foi para o alto risco da dura peleja ao Senado.
Dessa vez, a coisa é diferente. Com o cartão de apresentação de 500 mil votos, já pode caminhar sozinho.
Mas há um porém.
Com o irmão provavelmente na disputa ao Governo, Lucélio precisará ter todo jogo de cintura para conciliar a necessidade de entrar no páreo sem atrapalhar as articulações em torno do de Luciano.
Queira ou não queira, ele será um concorrente interno de eventuais aliados do projeto estadual. E isso gera ciúmes, pedidos de compensações e até perdas, se não for bem gerenciado.
Esse dado vai pesar na balança para decidir entre a Câmara Federal e a Assembleia, os dois espaços com os quais Lucélio namora para 2018.
A briga por uma vaga na Assembleia tem menos melindres. É uma disputa mais aberta e povoada de candidaturas.
Quadro distinto do ringue para a Câmara, onde a maioria dos candidatos é formada por presidentes de partidos.
Gente com maior poder de fogo e barganha para oferecer ou retirar apoio à candidatura majoritária, projeto prioritário dos irmãos.