Poderia ser apenas uma frase infeliz, mas não foi o que ocorreu com o jornalista William Waack.
E nem é o que acontece quando, mesmo em conversas privadas, como foi o caso do global, se diminui o ser humano, em qualquer de suas dimensões.
Todo preconceito é ridículo: contra negros, índios, deficientes, idosos, gordos, magros, homossexuais…
O comentário de Waack expressa esse preconceito e discriminação históricos, muitas vezes somente manifestado em situações reservadas.
Outras, só pensadas no íntimo e nem sequer verbalizadas.
A fala de William foi lamentável e nenhum contexto atenua o erro. Tanto que ele próprio pediu desculpas sem apresentar qualquer tipo de justificativa para minimizar seu ato.
A discriminação foi clara e mereceu imediata censura pública.
Porque para essa consciência e convicção nem precisa de placa de advertência em paredes.
Basta bom senso, educação e amor ao próximo. Ainda que esse próximo seja diferente.