É de se estranhar inexistir, da parte da articulação do Governo, qualquer intervenção ou tentativa de pacificação na inquisição a que o deputado Inácio Falcão está submetido no Avante, partido da base.
O presidente do Avante, Genival Matias, com o aval de deputados recém-chegados à legenda, afia todos os dias a guilhotina para degolar Inácio do partido, sem uma justifica política e estatutária plausível.
Enquanto o Avante entrega Falcão aos urubus, o Governo assiste passivamente a um dos seus ser humilhado e decapitado em praça pública. Um silêncio de quem consente.
Intimamente, Falcão deve estar a se questionar: vale a pena ser aliado desse jeito?
E quem está de fora fica a se perguntar: o Governo considera Inácio aliado mesmo?