Uma dose de bom senso de ambas as partes teria evitado o estopim da crise entre a Universidade Estadual da Paraíba e a Polícia Militar.
Falo, claro, do polêmico episódio que envolveu uma professora da instituição e uma soldado da PM, no campus de Guarabira.
Queixas pra lá, reclamações para cá, e cada lado reclamando dos direitos de suas prerrogativas.
A professora da autoridade de solicitar a retirada de uma aluna fardada e armada, durante uma prova.
A soldado invocando a possibilidade de, em serviço, fazer sua prova e frequentar a Universidade.
No final das contas, as duas instituições, depois de reunião, concordaram no óbvio: os dois lados deveriam ter agido com serenidade para o entendimento.
E ficou acertado que, quando necessário, os militares continuarão frequentado a sala de aula, mesmo de serviço, sem necessidade de se despir da farda e da arma.
Mesmo que isso venha, eventualmente, incomodar colegas ou professores.