Pensava-se que com o vendaval provocado pela Lava Jato, gente grande na cadeia e outros tantos com reputações ameaçadas, partidos políticos iriam adotar novas posturas para a eleição de 2018.
Não é o que se vê, ainda. As práticas se repetem. Aqui na Paraíba, assiste-se um festival de filiações sem qualquer critério.
O pior. Partidos protagonizam um duelo e cada um dá seus lances para arrematar o maior número de candidatos. Quase como um grande leilão, sem constrangimento algum.
Lideranças entram no jogo e valorizam suas decisões como passes valiosos. Previamente, dirigentes partidários já fazem as contas de quantos votos cada um dos alvos pode arrebanhar.
Assim mesmo, sem combinar com o povo. Parecem donos de gado negociando o número de cabeças.
Muita coisa mudou, mas eles persistem na certeza de que o eleitor ainda é o mesmo. Estarão certos?