O senador José Maranhão não diz, e está certo, mas o farol de sua estratégia de lançamento de candidatura ao Governo aponta um caminho desejado.
Maranhão, no íntimo, acha que com o nome posto para 2018 pode ser beneficiado por eventos dentro do bloco governista.
A crença se baseia na falta de acordo e entendimento entre o governador Ricardo Coutinho e a vice-governadora Lígia Feliciano.
Esse descompasso pode, por essa ótica, gerar rompimento, num cenário em que Ricardo se afastará para disputar o Senado, o que mudaria os rumos de seus planos em relação a candidatura própria do PSB.
Assim, sobraria a alternativa de se associar a um candidato a governador com potencial de partida, e cuja eventual derrota não seria computada na sua conta.
Com um plus. Alguém que ganhando a disporia não atrapalharia tanto os planos de retorno.
Faz sentido.