Em meio a tanta radicalização, um ponto é comum na voz do bom senso: a política precisa ser renovada. Seja pelos quadros, seja pelas práticas. Ou os dois, de preferência.
Presidente estadual do PPS, reconduzido por consenso ao posto ontem, Nonato Bandeira conduz o partido na Paraíba com essa filosofia e meta.
Uma sigla, aliás, entre pequena e média e que goza da vantagem de ter se mantido incólume nesse festival de denúncias, ilegalidades, delações e maracutaias.
O PPS conseguiu preservar seu verniz histórico e a saúde de sua imagem. Lideranças como Roberto Freire e Cristovam Buarque são referências no debate nacional pelas posturas.
Esse portfólio propicia confiança à permanência dos filiados, geralmente de longevas fichas, e atrai as novas filiações que passam pelo filtro e peneira da direção estadual.
Pelo o que ratificou o seu líder (Nonato) ontem ontem, o PPS optou por uma bandeira diferenciada: não está preocupado com quantidade. Prefere qualidade e o crescimento sustentável.
No que tem todo sentido. Basta ver no que deu o aborto parido da sodomização da gestão partidária.