A solidariedade não tem cor – Heron Cid
Opinião

A solidariedade não tem cor

9 de outubro de 2017 às 10h32 Por Heron Cid

Só sabe o que é ser acolhido, tratado e ter suas esperanças de vida renovada em meio a um duro diagnóstico de câncer quem já passou e venceu esse gigante.

Familiares que já experimentaram esse calvário e viram parentes lutando pela vida, mas sem o triunfo da vitória sobre a dolorida guerra, também.

Felizmente, esse sentimento também é de quem até hoje vive a felicidade de não ter passado por esse drama.

Essa união de distintas realidades se somaram neste domingo na orla de Tambaú em João Pessoa.

Foram milhares de pessoas irmanadas para manter funcionando e ampliando os serviços de tratamento do câncer na Paraíba, especialmente o Hospital Napoleão Laureano, na Capital, alvo desta edição da Corrida do Bem.

O evento, idealizado pelo deputado Bruno Cunha Lima, presidente da Frente Parlamentar de Combate ao Câncer, congregou a cidade e atletas em uníssono espírito de solidariedade.

A Bruno o mérito de não se contentar em fazer da Frente um mero espaço de debates e subscritora de ofícios para autoridades e bancadas ou em mais um palco de apelos. O que seria legítimo.

A Frente decidiu fazer, efetivamente, a sua parte na luta e estendeu a mão aos hospitais e pacientes que a eles recorrem como penúltimo bastião de suas expectativas, e último lenitivo de suas dores.

Deu a cara para bater e saiu às ruas para mobilizar, convocar, exortar e juntar a todos, independente de facções políticas e partidárias, na mesma caminhada.

Foi o que se viu lá no Busto de Tamandaré: gente, autoridades de todos os lados e o Governo participando de uma ação liderada por um emblemático opositor.

Uma grande expressão de civilidade numa corrida pela vida. Um bem que está acima de qualquer diferença.

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