A agradável Rio Tinto, litoral norte da Paraíba, é um caso sui generis no Brasil.
O município é privado. Explico melhor.
Praticamente todas as residências da cidade pertencem a apenas um proprietário: o espólio Ludgren, que detinha controle da fábrica de tecidos encravada na cidade.
São precisamente 1200 famílias que não têm uma casa para chamar de sua.
São donos do imóvel, mas não podem comprovar. Por uma razão. Eles não tem escritura de terrenos que não lhes pertencem.
Uma situação exdrúxula debatida nesta tarde pela Assembleia, por iniciativa do presidente da Casa, Gervásio Maia (PSB).
O Poder Legislativo quer ajudar a resolver essa situação atípica e digna de filme.