Com a decisão do ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, de lavar as mãos e não intervir no impasse sobre a data do fim do racionamento na Região de Campina Grande, o discurso do Governo do Estado ganha um reforço.
No raciocínio político do Ministério, essa decisão cabe à ANA, Governo e órgãos estaduais.
Sendo assim, há que se emprestar um crédito aos técnicos que enxergam viabilidade e lastro suficiente para desmamar a restrição.
A responsabilidade está nas mãos do Governo. Qualquer eventual problema de colapso, Ministério Público e opinião pública já sabem o endereço a quem cobrar satisfação.
Cabe ao Governo agora a tarefa de convencer o Judiciário com cálculos, dados precisos e cronograma seguro de retirada da região do quadro de abastecimento deficitário.
Com o Ministério da Integração, órgão responsável pelo principal, a obra da Transposição, fora do caminho, o Governo ganha pista e remove um obstáculo considerável no debate. Abre-se um canal favorável.