Desde que se entendeu por ‘gente’, o PMDB sempre foi um balaio de gatos. Nunca se preocupou muito em ter uma coesão ideológica nem muito menos um perfil monolítico.
Aliás, é esse traço de sua personalidade que possibilitou ao partido ganhar a força e capilaridade eleitoral em todos os rincões e bolsões do Brasil.
Assim, reuniu nas suas entranhas daltas figuras do PIB da política nacional a deputados medíocres eleitos pela força do capital financeiro grotões a dentro.
Punir os poucos parlamentares, entre eles o paraibano Veneziano Vital, divergentes da orientação para barrar a denúncia contra o presidente Michel Temer, é um gesto completamente destoante da história do partido, sempre acostumado à sina de balaio de gatos.
E assinada por Romero Jucá aí vira piada de mal gosto.
Internamente, não surtiu muito efeito porque os censurados se fortaleceram perante à opinião pública.
E externamente a legenda passou um recado negativo. Além de proteger bandidos, a sigla, antes democrática, agora retalia os mocinhos.