Quando se elegeu pela primeira vez com um milhão de votos, Tiririca (PR-SP) representava um voto de protesto.
No mandato, veio o teste. E até agora, se não produziu grandes leis, pelo menos não desonrou sua imensa legião de eleitores.
Agora, na votação da denúncia contra Temer, Tirira se valeu do mesmo peso e medida usado pelo impeachment de Dilma.
Se livrou, de uma vez por todas, do estigma de quem reduz suas vitórias a uma gozação do eleitor.
Na Paraíba, o irreverente radialista Emerson Machado (Mofi) é pré-candidato a deputado federal.
Amado por uns, odiado por outros tantos, é também encarado como um postulante ao voto de protesto.
Se lhe for dada a chance, Emerson poderá mostrar o contrário, tal qual Tiririca?
Ele garante que sim.
Quer ser o Tiririca da Paraíba e provar que é melhor votar num palhaço-deputado do que num deputado-palhaço.